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Mostrando postagens de agosto, 2019

PERDIDO NUM OLHAR PERDIDO, por Daniele Pereira e Nilson Rutizat

A primeira vez que eu a vi, ela estava presa num olhar. Foi para mim uma surpresa muito grande ver aquela moça em meio a uma roda de conversa parecer que nada à sua volta importava, salvo o mundo refletido em seus olhos. Encanto, foi o que senti assim que a vi, mas ao fita-la por um momento, percebi que na verdade ela estava precisando de ajuda. Aquela menina estava viajando por mundos que ela mesma não conhecia, e ela, inocente, não sabia que as leis do mundo real não se aplicavam àqueles mundos. O que fazer então para salvá-la?  Propus-me a observá-la... e entender a conexão entre seus mundos tornou-se meu doce vício, qual seria a sua linha tênue? Ela era uma incógnita. Uma conta matemática que precisava de muita atenção e dedicação para chegar a uma possível resolução. Eu a espreitava de tal forma que comecei a entender o seu ar de mistério e os motivos que a faziam evadir-se e viver o doce escapismo que a fuga constante lhe representava. E aos poucos... nossas mentes se co

ISSO NÃO PODE PIORAR!

O universo nunca entende quando a gente diz que a coisa está tão ruim que não pode piorar. Não só entende como recebe essa frase como um desafio. É como se a gente estivesse duvidando da capacidade do cosmo em produzir situações absurdas. Saem tantas coisas absurdas após você proferi essa frase que você se arrepende de ter dito.  Eu queria muito ser especifico nesse texto, mas tenho medo do universo senti como desafio, isso seria intragável, já que as últimas situações são surreais e eu não me perdoaria se surgissem novos absurdos proveniente de minhas palavras. Vamos então tratar desse assunto de forma genérica. Não! Vamos encerrar esse texto e fingir que nada aconteceu. Já pensou se as pessoas ficam sabendo que o mundo é tão absurdo e surdo ao mesmo tempo? Seria um caos. Ou se descobrisse que no ego o cego se ver melhor? Nem quero imaginar no que poderia acontecer. É melhor mesmo fingir que as pessoas não são mesquinhas e baixas, que têm comportamentos totalmente contrár