Nunca pensei que algum dia da minha vida eu iria ter coragem de contar essa história. Eu tinha 14 anos e vivia no interior e meu sonho, acredite ou não, era fazer sexo com uma mulher. Mas não era com qualquer mulher, eu era apaixonado por uma mulher recém separada do marido, ela tinha 26 anos e acabava de terminar um casamento de dois anos. Eu queria muito vê-la nua, sentir seu corpo no meu. E isso parecia impossível para mim.
Comecei a me aproximar dela, oferecer favores. Cuidava de seus animais, limpava os matos que cresciam em torno de sua casa, fazia todos os favores que ela me pedia. Isso durou uns seis meses. A cada favor que eu fazia, mais eu me aproximava dela. Ficava mais próximo de sua pele morena, seus seios fartos e de suas pernas lisas e grosas. Sempre que ela se aproximava de mim, eu me excitava, era incontrolável. Por vezes, tive pequenos orgasmos quando ela me abraçava.
Eu tinha apenas 14 anos, e os hormônios queimavam todo o meu corpo. Eu passava 20 horas por dia ereto, excitado até com o toque da minha calça na minha pele. Mas esse era o problema, eu tinha 14 anos e ela tinha muito medo de se envolver com um adolescente. Todos os homens a queriam, inclusive homens de posse, que podiam lhe oferecer uma vida de conforto. Ela parecia não querer ninguém. Não sei se isso se dava por sua recém experiência com o casamento. O marido lhe havia traído e ela o deixou por isso.
Augusta. Esse era o seu nome. Tinha cabelos lisos e longos, pretos como uma noite sem lua. Sua pele era morena, quase preta. E seus lábios carnudos e roxos como jabuticabas. Suas pernas eram grosas e rígidas. Seu bumbum afilado combinava com seus seios fartos e sua cintura fina. Não tinha na redondeza mulher com tamanha beleza. Por isso, não foi difícil para mim fixar sua imagem em minha mente e ao me masturbar fechava os olhos e a imaginava. Muitas vezes gozei imaginando seu corpo nu sobre mim.
Tantos meses faziam que eu me aproximava de Augusta com meus favores que já se aproximava meu aniversário de 15 anos. Ela tinha por mim um enorme carinho, como ela mesma dizia a todos. Naquela tarde fiquei de ir a sua casa quando voltasse da escola para ajudá-la com o feijão da colheita, tinha de colocar as sacas de feijão sobre um tabuleiro de madeira. Ela não podia pagar para que fizessem esse trabalho e não tinha coragem de pedir esse favor a mais ninguém, tinha medo de ser mal interpretada. Prometi que iria.
Quando me dei conta já era quase 7 horas da noite. Ao sair da escola às 5 horas, fiquei jogando bola com uns amigos e acabei esquecendo que havia prometido a Augusta esse favor. Não ansiava mais a ir a sua casa, estava perdendo a esperança de tê-la nua diante de mim. Mas não podia deixá-la na mão, eu tinha prometido e iria cumprir minha palavra. Fui à casa dela. Não era longe, um 5 minutos a pé.
Bati na porta da frente mais parecia não ter ninguém em casa. Imaginei que ela estivesse no silêncio de seu quarto a desfrutar com algum homem daqueles que a queriam. Resolvi então ir pelos fundos da casa para ver com quem ela estava. Aquele também era o momento de vê-la nua, pelo menos isso já que não podia tê-la em meus braços. Pé a pé fui dando a volta na casa, a lua reinava no céu e a noite estava clara como o dia. Atrás da casa me assustei com a cena, Augusta estava pelada sentada em uma cadeira com a mão entre as pernas e a outra acariciando seus seios.
- Quem é? – ela perguntou quando me viu. Eu quis correr, mas ela ordenou que eu fosse até ela, então obedeci. Ela colocou minhas mãos sobre os seus seios, eu me tremia todo. Minhas pernas estavam bambas. Ela me beijou os lábios. Eu nunca havia ficado assim com uma mulher. Era virgem. Quando ela tocou meu membro, ele encolheu. Apesar do desejo que sentia por ela não conseguia ficar ereto. Vi em seus olhos a decepção. E decidi fazer algum coisa. Não pedi desculpa.
Beijei seus seios grandes e macios e apalpei sua bunda farta e firma. Então deixei minha língua descer por sua barriga e estacionei minha boca entre suas pernas. A maciei de sua vagina me deixou zonzo, deixei então que minha língua passeasse por entre suas pernas. Alguns minutos depois comecei a senti suas pernas tremerem e sua vagina se alagar em um líquido que despertava gemidos nela. Nesse momento, fiquei rígido, ereto, excitado. Quis penetrá-la, mas ela não permitiu que eu tirasse minha boca de entre suas pernas.
Senti o corpo dela se estremecer em minha boca e sem que me tocasse, senti em minhas pernas o meu gozo escorrer. Seu corpo agora não estava apenas em minha mente, mas no meu corpo. Na minha alma o seu toque, e na minha boca o sabor do seu orgasmo. Essa foi a primeira vez que fiz sexo, foi o mais prazeroso orgasmo que senti. Ao terminarmos ela pediu que eu fosse embora, eu obedeci.
No dia seguinte fui a sua casa no desejo de me senti dentro dela, de ver jorrar seu orgasmo sobre mim enquanto mergulhava em seu corpo. Para minha decepção ela não estava, tinha viajado e só voltaria, de acordo com a vizinha, três dias depois. Mal pude esperar esses três dias. Quando soube que ela havia voltado fui a sua casa sem demora.
- Quem quer falar com ela? – o homem que me recebeu, perguntou. Disse meu nome e ele a chamou. Ela fingiu que nada tinha acontecido e disse ao homem que era o pagamento de um trabalho que eu tinha feito. O homem tirou 50 reais da carteira e me entregou dizendo que se eu quisesse trabalhar na propriedade tinha muito serviço. Só ao sair foi que percebi que se tratava do namorado, noivo dela. Eu não aceitei o trabalho, o ciúme não me permitiu. Então percebi que fui para ela apenas um momento de fraqueza.
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