Pular para o conteúdo principal

ISSO NÃO PODE PIORAR!


O universo nunca entende quando a gente diz que a coisa está tão ruim que não pode piorar. Não só entende como recebe essa frase como um desafio. É como se a gente estivesse duvidando da capacidade do cosmo em produzir situações absurdas. Saem tantas coisas absurdas após você proferi essa frase que você se arrepende de ter dito. 

Eu queria muito ser especifico nesse texto, mas tenho medo do universo senti como desafio, isso seria intragável, já que as últimas situações são surreais e eu não me perdoaria se surgissem novos absurdos proveniente de minhas palavras. Vamos então tratar desse assunto de forma genérica. Não! Vamos encerrar esse texto e fingir que nada aconteceu.

Já pensou se as pessoas ficam sabendo que o mundo é tão absurdo e surdo ao mesmo tempo? Seria um caos. Ou se descobrisse que no ego o cego se ver melhor? Nem quero imaginar no que poderia acontecer. É melhor mesmo fingir que as pessoas não são mesquinhas e baixas, que têm comportamentos totalmente contrários aos seus discursos. 

Ao menos um coisa de boa nos traz o absurdo: sorrisos, e caras, e bocas de espanto, e surpresa! Quem nunca fez aquela cara quando descobriu que a lua é casada com o sol e sai a noite para trair o marido. Bem, essa frase é bem racional diante da situação que tenho conhecimento e não posso falar. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Está aí três coisas que não se discute: política, religião e futebol.

Eu tenho para mim que essa ideia de que não se discute política, religião e futebol foi criada por uma comissão formada por políticos corruptos, chefes de religiões que enriquecem graça a fé cega de muitos e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).  Não é difícil ouvir alguém proferir a frase: política, religião e futebol não se discute. De fato, não se discute, pois estamos acostumados a votar por todos os motivos pessoais possíveis sem nos preocuparmos com o melhor para o coletivo, e isso se aplica aos mais variados tipos de eleições. Não discutimos religião porque achamos que a nossa é a única verdadeira e que, por isso, quem não pertence a ela deve ser criticado e convertido a nossa fé. E por que não discutimos futebol? Esse último não discutimos porque não sabemos lidar com as opiniões que diferem da nossa. Nós não discutimos política, religião... imagina aí se seríamos capazes de discutir futebol.  Talvez por essa nossa incapacidade de discutir, de forma madur

BUNDA, um produto em alta!

Quer fazer sucesso na música? Não esqueça de colocar a palavra 'BUNDA', ou suas derivações, na letra. Ah, e não cometa o pecado de fazer uma música sem uma batida que dê para balançar o BUMBUM, está aí uma derivação de bunda. Mas se a música não é seu forte e você quer ter sucesso na dança, não esqueça de aprender muito bem a balançar a bunda. Se ainda a dança não é o que você quer, mas seu desejo é apenas ser visto(a) e desejado(a), não se esqueça de malhar a bunda e o mais importante, de usar roupas que a valorize. Agora, se você não tem bunda permita-me lhe dá os pêsames. Maldito seja a pessoa que nasceu com pouca bunda no Brasil do século XXI.  BUNDA hoje, no Brasil, tem mais valor e reconhecimento que qualquer outra coisa. Duvida? Vejamos as músicas de maior sucesso e do que elas falam. Comecemos por uma música de MC Kevinho "Olha a explosão", que até o momento em que estou escrevendo esse texto já conta com mais de 600 milhões de acesso no youtube

Por que ler S. Bernado, de Graciliano Ramos?

Criado por uma negra doceira, Paulo Honório foi um menino órfão que guiava um cego e vendia cocadas durante a infância para conseguir algum dinheiro. Depois começou a trabalhar na duro na roça até os dezoito anos. Nessa época ele esfaqueia João Fagundes, um homem que se envolve com a mulher com quem Paulo Honório teve sua primeira relação sexual. Então é preso e durante esse período aprende a ler com o sapateiro Joaquim. A partir de então ele passa somente a pensar em juntar dinheiro. Saindo da prisão, Paulo Honório pega emprestado com o agiota Pereira uma quantia em dinheiro e começa a negociar gado e todo tipo de coisas pelo sertão. Assim, ele enfrente toda sorte de injustiças, fome e sede, passando por tudo isso com muita frieza e utilizando de meios antiéticos, como ameaças de morte e roubo. Após conseguir juntar algumas economias, retorna a sua terra natal, Viçosa, com o desejo de adquirir a fazenda São Bernardo, onde tinha trabalhado. Para tanto, Paulo Honório inicia uma a