Deixe seu preconceito e sua intolerância de lado, se quiser conversar comigo.
Uma reportagem publicada pelo CARTA CAPITAL revela dados assustadores acerca da exclusão das pessoas vítimas de preconceitos e intolerância. A reportagem traz dados do IBGE que apontam que mais de 37% dos meninos se afastaram da escola. Segundo a pesquisa, uma identidade masculina baseada na agressividade, na indisciplina e em noções hierarquizadas do que é ser homem ou mulher tem reproduzido uma cultura de violência e afastado os meninos dos bancos escolares.
A pesquisa aponta também, que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) compõem outro grupo populacional que tem seu direito fundamental à educação violado, com, igualmente, altas taxas de evasão escolar.
O que as investigações acima citadas fazem em comum é identificar as discriminações de gênero como causas para processos de exclusão escolar. As pessoas que não se submetem aos padrões de feminilidades, masculinidades e orientações sexuais encarados como normais, a partir da ótica dos padrões sociais dominantes, são reiteradamente expostas, no ambiente escolar, a violações de direitos, agressões físicas e verbais e discriminações de todo tipo. Suas diferenças convertem-se em reais desigualdades.
E se formos discutir de forma mais ampla a questão do preconceito, veremos que a intolerância vai além da questão de gênero, estamos falando do racismo que atinge, inclusive, pessoas famosas no Brasil e do machismo que vitima milhares de mulheres todos os anos. Apenas para você ter uma ideia, a cada uma hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil. E agora, tem noção do quanto o seu preconceito e intolerância é prejudicial?
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