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Amor, amor e nada mais.



Ah, o amor... o amor. Essa coisa que muitos julgam conhecer, mas que poucos já experimentaram. Como eu queria ser um desses poucos, pois acredito nunca ter experimentado o que é o amor. Julgo  apenas ter sentido o desejo de conhecê-lo e por isso fingi está amando, como fazem muitas pessoas. 

Como eu queria, mais do que amar, ser amado. Arrancar de alguém suspiros longos e cheios de desejos. Isso é possível? Pergunto porque esses suspiros são típicos de paixões ardentes e passageiras, esses suspiros são sempre cheios de desejos carnais. Não são esses os suspiros que quero arrancar...

O amor, é esse o negócio que quero, é esse "não sei o que" que busco. Você sabe o que é o amor? Poderia dizer-me onde eu o encontro? Não. Isso não é amor. Eu entendi o que você disse... Sim, eu sei que as pessoas dizem eu te amo nesse momento. Mas elas não amam, após o gozo ninguém lembra mais o que disse. 

O que eu quero é o amor, aquele sentimento puro e inocente... inocente sem contaminações das paixões, dos desejos sexuais, da necessidade de companhia, do desespero de ficar sozinho, da necessidade de troca... O amor... Só amor puro, sem nada mais. 

Sim, esse mesmo. Você conhece? Não. O quê? Isso é utopia? Discordo de você, não é porque você não conhece que ele não exista. Não é porque eu nunca senti que vou dizer que esse amor é impossível. Sei que ele existe, talvez esteja despedaçado e por isso não o vejo completo e puro. É, talvez seja isso mesmo. Pois eu sempre vejo pedaços de amor tentando sobreviver em meio a turbilhões de outros sentimentos. 

Já sei, devo cultivar o pedacinho de amor que há mim... É isso mesmo! Vou cultivá-lo e fazê-lo crescer até dá bons frutos, bons e saborosos frutos. 

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