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QUE SAUDADE!

Mas, que saudade eu tenho
do galo na madrugada a cantar
Do barulho que era o amanhecer
quando íamos merendar
Era conversa e gritos
antes do Sol raiar

Que saudade daquele tempo
quando o sol era minha rotina
Anoitecia junto com ele
e levantava antes que ele vinha
Me sobrava disposição
e estresse eu não tinha

Que saudade da pureza
que tínhamos no coração
Da fraternidade que era
todo aquele sertão
E do sertanejo que
se perdia naquela imensidão

Que saudade das fogueiras
e das batatas a asar 
Que saudade da comida
do nosso munguzá
Do almoço que era festa
e da alegria do jantar

Sinto até mesmo saudades
das secas e das enchentes
Daquele povo bondoso
tão  pobre e carente
Mas que sabia o significado
do era ser realmente gente

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